Trabalhadores lutam por justiça salarial e carreiras condignas

Após uma década de sacrifícios, traduzida em congelamento e redução salarial, congelamento das progressões nas carreiras e numa crescente degradação das suas condições de trabalho, os trabalhadores da Administração Pública verificam que continuam a não ver o seu esforço reconhecido, nomeadamente através da inversão de uma política de salários baixos e da valorização e dignificação das suas carreiras.

São várias as reivindicações do SINTAP e dos trabalhadores que conduziram à Greve como forma de demonstrarem, de forma clara e inequívoca, a sua união e o seu descontentamento face à atual situação, nomeadamente:

– aumento dos salários, do subsídio de alimentação e das ajudas de custo para todos os trabalhadores, bem como aumento de todas as pensões;

– a necessidade de revisão das carreiras gerais e especiais, subsistentes, não revistas e inalteradas;

– a falta de pessoal em todos os serviços;

– o respeito pelas organizações sindicais, reforçando a negociação coletiva enquanto principal meio de regulamentação das relações de trabalho na Administração Pública;

– a contagem da totalidade do tempo de serviço para efeitos de descongelamento das progressões (que ainda não chegou a inúmeros organismos e serviços) de todas as carreiras de todos os setores da Administração Pública;

a defesa do trabalho digno, combatendo a precariedade, mediante a aplicação plena do PREVPAP, a integração dos trabalhadores que já estão em condições de ser integrados e a resolução dos vínculos precários entretanto constituídos;

– ADSE para todos os trabalhadores que desempenham funções públicas;

– a reposição dos 25 dias de férias para todos;

– o cumprimento integral dos acordos coletivos de trabalho;

– o fomento de uma verdadeira política de segurança e saúde no trabalho;

– a despenalização das carreiras contributivas mais longas no âmbito da CGA, com a recuperação dos módulos de três anos para efeitos de reforma antecipada para quem tenha pelo menos 55 anos de idade e pelo menos 30 anos de descontos;

– a adoção de uma política de formação profissional, que é escassa ou inexistente na maioria dos organismos e serviços da Administração Pública.

Por todos estes motivos, o SINTAP apela à participação de todos os trabalhadores na Greve de 26 de outubro!

Vamos lutar pelos nossos direitos. Unidos somos mais fortes!

Comunicado SINTAP_Greve Nacional_18_out_2018