SINTAP desmente Presidente e Vereador da CM da Vidigueira

O SINTAP vem por este meio desmentir as declarações feitas pelo Presidente da Câmara da Vidigueira, Rui Raposo, e pelo Vereador Luís Fresco, e reiteradas em comunicados emitidos pela autarquia, na sequência da vigília/protesto organizada pelo Sindicato na defesa dos trabalhadores do município que são alvo de perseguição, assédio moral e violência psicológica por parte de eleitos e de chefias daquela edilidade alentejana.

Reiterando as acusações feitas, o SINTAP frisa que:

  • ao contrário do que é afirmado pelos autarcas, não é apenas um trabalhador que está em causa e alvo de ameaças e de efetivo levantamento de processos disciplinares, mas sim vários, a maioria dos quais associados do SINTAP, como facilmente se pode comprovar pela documentação existente, nomeadamente pelas atas das reuniões de câmara de 2022 e 2023, disponíveis para consulta;
  • o facto de apenas um dos trabalhadores visados comparecer no protesto está relacionado com o clima de intimidação e medo que está instalado na autarquia da Vidigueira, o que conduz a que os trabalhadores tenham receio de denunciar publicamente a situação que vivem, sabendo que a sua exposição poderá conduzir a mais represálias e penalizações por parte das respetivas chefias;
  • não é o SINTAP ou os seus associados que estão a instrumentalizar ou a ser instrumentalizados, são as chefias da autarquia, próximas das forças políticas afetas ao Presidente, que são instrumentalizadas para, abusando do pequeno poder que têm junto dos trabalhadores, intimidarem e procurarem eliminar qualquer tentativa de pluralismo político e sindical na Câmara da Vidigueira;
  • a pretensa abertura para o diálogo propalada por Rui Raposo aos órgãos de comunicação social e reiterada no comunicado da autarquia é falsa. No decurso do último ano, o SINTAP tem tentado reunir com os responsáveis autárquicos para resolver todas as questões que lhe são colocadas pelos trabalhadores, tendo, na sua posse, a documentação que comprova a existência de quatro pedidos de reunião, sem que para eles tenha sido obtida qualquer resposta;
  • as ameaças de processos jurídicos feitas no comunicado da autarquia não surtem qualquer efeito intimidatório sobre o SINTAP, que nem por isso deixará de lutar, por todos os meios ao seu alcance, incluindo o recurso aos tribunais, para fazer valer os direitos dos trabalhadores em geral e dos seus associados em particular;
  • a luta pelos direitos dos trabalhadores e pelo aumento da capacidade de resposta de todos os serviços públicos da Administração Central, Regional e Local, foi, é, e será sempre, o fim último da ação do SINTAP, que jamais recuará perante práticas já conhecidas e reiteradamente utilizadas por esta autarquia, que procuram, através da mentira, da desinformação e da intimidação, manipular os trabalhadores e a opinião pública com objetivos bem claros: eliminar a capacidade de intervenção de quem pensa e age de maneira diferente da sua e diminuir a pluralidade democrática que caracteriza e sempre caracterizará o panorama político e sindical português.